domingo, novembro 12, 2006

íntimo.

Tinha abandonado tudo.
Estava parada ali, naquele pedacinho de mundo que sempre quis conhecer, fitando o horizonte. O mar, muitos metros abaixo, estava agitado. O dia, sereno. O sol escondido entre nuvens fininhas e brancas, a brisa fresca afagando a pele morena e seu longo cabelo... abriu os braços e fechou os olhos. Sorriu. E pulou.



[ "Só permitem que alguém seja assim tão feliz se estão se preparando para lhe tirar algo".

Isso parece tão verdadeiro. Porque não existe outra maneira de explicar essa sensação de perda. Estar sempre perdendo, quando o que salta aos olhos enche o coração de alegria. Então, mesmo feliz, fico triste. A felicidade está infinitamente distante, mesmo quando mora no peito. Porque dói quando a gente perde. ]








Foi sorrindo que ela se entregou.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial