quinta-feira, agosto 30, 2007

[o meu perfil no orkut, em algum lugar do ano passado]



Às 10 da manhã do dia 17 de agosto de 1984 veio à luz, no Hospital Regional da Asa Sul, Daiane, filha de Maria e José.

Aos 7, era magra de cortar o coração. A despeito de sua condição física, era uma criança afortunada, divertia-se e tinha amigos. Subia em árvores, jogava bolinha de gude, gritava, comia doce, torcia o pé, bicicletava, corria. Um exemplo de infância feliz.

Aos 12, tornou-se mocinha, seja lá o que isso pudesse significar. No fundo, continuava uma criança. Talvez tenha sido sua infantilidade fator influente no episódio desastroso de seu primeiro beijo.

Aos 15, usava preto, errava pelas ruas da cidade com amigos e uma garrafa de vinho na mão, freqüentava os shows de rock. Chorou, sorriu e gritou. Sobretudo, sentiu.

Aos 16, conheceu o Amor, em sua forma mais pura, e foi feliz por várias estações.

Aos 18, foi aprovada em vestibular para ingresso na Universidade de Brasília, Estatística. Um dos grandes equívocos de sua vida, descobriria mais tarde.

Aos 20, o sabor amargo da desilusão. O castelo de sonhos e planos em destroços. A redescoberta da individualidade: forçosa, mas nem por isso irrelevante.



Hoje, aos 22, dança conforme a música. E nada espera.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial