terça-feira, setembro 25, 2007

nem 5 minutos guardados

Teus olhos querem me levar
Eu só quero que você me leve
Eu ouço as estrelas conspirando contra mim
Eu sei que as plantas me vigiam do jardim
As luzes querem me ofuscar
Eu só quero que essa luz me cegue
Nem cinco minutos guardados dentro de cada cigarro
Não há pára-brisa pra limpar, nem vidros no teu carro

O meu corpo não quer descansar
Não há guarda-chuva contra o amor
O teu perfume quer me envenenar
Minha mente gira como um ventilador
A chama do meu isqueiro quer incendiar a cidade
Meus (!) pés vão girando igual aos da porta-estandarte

[...]

Eu estou no meio da rua
Você está no meio de tudo
O teu relógio quer acelerar
quer apressar os meus passos
Não há pára-raio contra o que vem de baixo.




Titãs.

segunda-feira, setembro 24, 2007

O fato é que hoje sinto coisas que não cabem em frases ou parágrafos.

sábado, setembro 22, 2007

Às vezes, queria ficar invisível, sentar ao seu lado e tentar entender por que você chora.

quarta-feira, setembro 12, 2007

O silêncio incomoda porque é nele que tenho as melhores idéias. E as píores, no sentido literal da palavra. Ah, os extremos. Vontade de sumir, de morrer, de amar, de ceder... Eu me calo quando quero me desligar do mundo, e essa vontade não tem hora nem lugar.
Existem coisas que definitivamente me aborrecem. Iniciar uma conversa inteligente e ser interrompida por alguém que não sabe do que está falando, e muito menos porque está me interrompendo, é uma delas.