terça-feira, agosto 29, 2006

eu vejo a história se repetir bem aqui, na minha frente.
mas dessa vez, não sou mera expectadora.


observar detalhes com olhos distantes...


não serve.
não dá.

segunda-feira, agosto 28, 2006

das coisas que não fazem sentido, a sua insensatez é o que mata.

quinta-feira, agosto 24, 2006

As mãos trêmulas seguram a caneta no ar. A mente é rápida demais, e as mãos sentem medo. Não sabem o que escrever. Até que um gole d'água e um olhar sobre a pequena planta no canto da sala amenizam a tensão.

Ela queria falar de amor. Mas amor não se descreve ou discute. Amor se sente. Ainda assim havia muito o que dizer. É que todo olhar, todas as palavras, todas as cartas, e cada despedida, tudo nela, era amor. Não sabia ver a vida de outra maneira. Aliás, não aceitava viver sem acreditar que o ar que respirava tinha amor em sua composição.

Ouvira certa vez que odiar era amar. Porque quem odeia, no fundo, se importa demais. E quem se importa demais, ama. Se chegamos a essa fantástica conclusão, pensou, o que há de errado com o mundo? Todos amam. Todos querem ser amados. Então, qual o elemento perturbador nesse ciclo? Tomou mais um gole d'água, a boca estava seca.

Aí ela lembrou de como foi difícil retomar as rédeas depois daqueles cinco anos. E de como é difícil fazer o que não se quer fazer. E de como é insuportável acordar sem querer acordar. E de como errou. Rotina, angústia, dor, dinheiro, castigo... tudo isso num mundo que ela poderia jurar ser feito de amor.

Parou. Essa é uma questão que vai muito além do que ela realmente deseja agora. Tudo o que ela mais quer é eternizar esses momentos, aquele cheiro, aquele sorriso, os abraços, beijos, toques... Enquanto durarem, ela saberá que é feliz. Que nada mais importa.







E que ela é feita de [e para] amor.

terça-feira, agosto 08, 2006

devaneio

corações
surpresa, madrugada
sussurro ao pé do ouvido...
romântico?

sentimentos efêmeros
da alma pueril
que talvez nunca tenha amado.




- voa, voa por aí
feito beija-flor
e procura a paz.

segunda-feira, agosto 07, 2006

imprudência.

- Eu sou a síntese de tudo o que mais deseja. Muitas vezes eu estive na sua frente, olhando nos seus olhos, mas você, imprudente, me virou as costas. Hoje encontro abrigo nos seus sonhos... de outra maneira não existo mais. Eu não suporto rejeição.





[sonhos são, também, o refúgio do que você insiste em não viver.]

domingo, agosto 06, 2006

(...)

"Às vezes, penso: o que diria Saint-Exupéry hoje aos homens? Hoje, quando as relações estão tão mudadas, informatizadas, frias? 'Que maravilha o telegrama que nos excita, nos faz levantar no meio da noite, nos impele para a estação, dizendo: Venha! Preciso de você!'"


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=183255&tid=2479002780493690321&start=1







[sabe quando você acredita que veio ao mundo na época errada?]