domingo, julho 30, 2006

e nem toda dor do mundo vai tirar de mim essa sensação.

quarta-feira, julho 26, 2006

dias.

as horas se arrastam
como correntes aos pés do prisioneiro,
passos lentos ao encontro da morte.
há muito o que fazer
mas ânimo algum para tal.

um peso invisível
uma união de sentimentos.
ao final sobrecarregam a mente que, exausta,
se rende a frieza da tela do computador.


[para quem sabe ali dar vazão aos sonhos, cada vez mais distantes, de um mundo mais colorido.]






- relaxa, menina, aqui não é lugar de fingir que está tudo bem.

segunda-feira, julho 24, 2006

acordar e sentir vontade de continuar a dormir.

[sinal de que algo não vai bem.]





[sempre] o vazio do dia seguinte....

sexta-feira, julho 21, 2006

as horas passam
e o desejo infinito de fechar os olhos
e simplesmente dormir
é sufocado pelo ruído do teclado

contemplo um estranho espetáculo
pensamentos velozes e deformados,
incontáveis e absurdos
(mas o que é aquela pegada no teto?)

tento me esconder
virar de lado e esquecer
tampar os ouvidos
(mas o que é aquela luz debaixo da porta?)

não, não, não
não tem jeito
esta será uma longa noite
e daqui a cinco minutos
o despertador cumprirá seu irritante papel.

quinta-feira, julho 20, 2006

um momento.

invasivo e perturbador, ao passo que tímido e romântico.
vasculha a minha alma numa fração de segundos
e fico ali, com um sorriso amarelo plantado no rosto.
viro as costas e me perco num mar de fantasias...


esse é o teu olhar.
o céu está azul
mas o cinza toma conta dos meus olhos
por que se preocupar?
há muito não enxergo cores...

contudo, há sempre algo de divertido nesse mundo-sem-cor.
aprende-se.
a ser feliz
e a acalmar a alma
quando, de fato, se quer gritar.

( grito rasgado, de acordar meio mundo )

então, por que se preocupar?
como diria alguém:
"o que é seu está reservado, e há de vir."